"Querer-não-querendo"

12ºEpisódio 

Capitulo I

Depois do grande sufoco que passamos ao destruir “Mandíbula de aço” Finalmente eu tive a minha consagração;

Eu escolhi como local para a cerimônia dessa vez, o acampamento de Magno por ser bem no interior da floresta de Uhat. Foi muito emocionante! 
Depois que Sion e Elessar me consagraram eu vi uma estrela que passeava pela floresta com uma luz magnânima, onipresente. 
Não sei se todos viram, não perguntei a eles, apenas fiquei olhando-a descer sobre minha cabeça e desaparecer em mim como um presente da Deusa Lilith a quem eu amava muito.

Quando terminou a consagração o cigano nos chamou para ficarmos um pouco junto a fogueira com eles que iriam cantar e dançar. De repente vindo do nada apareceu Galeon Haruk e me ofertou um belo “alaúde” com braço dourado.
 Eu disse a ele que só sabia tocar lira, que guardaria o “alaúde” como relíquia.

Galeon ficou possesso e me disse que seria uma maldade com o instrumento guarda-lo sem que ele tivesse nos seu talento e sua candura nem uma vez.
Então. muito tímida eu me sentei em um banco ao lado da fogueira, posicionei o alaúde como via os Bardos fazer e toquei nas cordas. O som foi muito gostoso!! Galeon disse:

- Isso menina!!

Foi muito gostoso ouvi-lo me chamar "menina" nunca alguém o tinha feito, muito mais por ser eu um elfo e não um humano. Mas eu gostei! Soou muito fraternal. Íntimo. O que me deu uma incrível determinação.

Num dos passeios dos meus dedos sobre o encordoamento eu tive um relance mágico e comecei a tocar com desenvoltura. Sitaara que ganhou de Sion o poder do encantamento cantou uma canção que estava sendo criada naquele momento. As letras brotavam dela e a música de mim, enquanto os ciganos e Elfos dançavam juntos.
Enquanto a melodia e letras da música dançavam em minha mente

Durante um bom tempo fiquei ali, tocando diante da fogueira, notas alegres que inflamavam os ciganos e os Elfos.
A noite ia alta! A majestosa lua veio nos contemplar. Derramando sobre nós o seu brilho Fritz enchendo de ternura os nossos corações.
Eu parei de tocar, abracei meu novo amigo “alaúde” e fiquei observando hipnotizada o crepitar do fogo.

Nesse momento Elessar chegou ao meu lado. me deu a mão e disse:

= Dê-me o prazer de te conduzir?

Pensei que fosse para uma dança, deixei meu “Alaúde” sobre o banco e o acompanhei... Mas ele nos transportou para junto de Nefah.

 Elessar me elogiava por ter mantido o ritmo do sapateado dos ciganos com meu instrumento novo, me deixando embevecida como se o elogio tivesse penetrado por todos os meus poros.
Alguns instantes depois eu ouvi sons de alguém saindo das águas do rio. 
Olhei e não vi ninguém. 
Entretanto, os olhos de Elessar brilharam de uma maneira incrível! 
Que eu ainda não tinha visto. 
E ele deu alguns passos à frente como se pudesse ver algo que eu não via. Instintivamente senti algo estranho percorrer meu peito.

Abaixei a cabeça para não ver os olhos dele, por que? Eu não saberia explicar.
De repente, como se uma alegria tivesse tomado conta dele a ponto de explodir seu peito, ele deu um sorriso de canto mostrando seus dentes muito brancos e suas presas pontudas.
Em seguida desviou os olhos do ponto que ele fixava e pousou sobre mim, seus magníficos olhos estavam de um perfeito azul brilhante, como se tivesse despertado de um transe...
Em seguida e timidamente ele colocou suas lãs por trás da orelha e de um jeito estranho caminhou em minha direção:
E ficou ali, parado a minha frente.

De seu belo corpo emanava um delicioso odor de relva molhada... Esse aroma intrigante dava voltas na minha cabeça, fazendo-me sentir muito estranha com aquela situação que, para meu entender era sobrenatural. 
Eu estava encantada com o odor e a beleza do Elfo que estava muito cândida!
Estávamos em um trecho encantado do rio, fechado e protegido por "magia poderosa". 

Senti aquele poder porque eu conheço as forças da magia e senti que além da beleza de Elessar que eu adorava apreciar, aquele era um momento diferente, o belo Elfo possuía uma força sensual sobre mim.
Eu deixei-me levar por aquele encanto que era como uma canção: O que ele exalava era o artifício da sensualidade, que emoldurava e preenchia minha alma.

Enquanto eu absorvia em mim, às necessidades daquele instante mágico. Eu nutria a impressão forte de que o belo elfo me pertencia, mas ao mesmo tempo eu tinha a consciência de que ele era livre para ser de outras.
Assim como eu me via também sua.

Eu não estava gostando daquele “querer-não-querendo” que eu estava gostando.... Difícil de entender não é? Mais difícil ainda de explicar...
Isso acontece... Naturalmente! É vida!
Era como se eu dependesse daquela magia, como de fato eu dependia! 
Me sentia mais viva... Mas também: frágil e perecível a cada momento que eu desejava e não fazia o que queria.

Não pela proximidade do nosso olhar mesmo estando longe alguns passos, mas, pela consciência talvez de que... 
Ele não emanou por mim: eu tinha plena certeza disso. 
Havia alguém ali que ele desejou a ponto de ficar pronto para o acasalamento.
Uma força intensa e feliz, que, fluía sem medo e sem mistério.
Enquanto “nós” só ficávamos ali desejando.

Depois de algum tempo apenas me olhando com toda aquela magia e candura. Elessar percorreu os passos que nos separava, pegou o meu rosto entre as mãos, e suspendeu fazendo nossos olhos se encontrarem... E solenemente me disse:
= Eu ouvi dizer que quando duas pessoas se amam, elas lutam por tudo juntos. Cada dúvida, cada desafio, cada dor. Lute comigo Sigel. Seja a única para mim enquanto eu viver.

Enlacei-o pela cintura enquanto as mãos dele continuavam em seu rosto, olhos nos olhos, tentando buscar toda a minha reação.
Eu o olhava em silêncio... Depois abaixei os olhos e conclui:

- Elessar meu querido! Eu não vou lutar para ter a chance de estar com você. Porque mesmo que eu esteja... Eu nunca estarei... Voce ama alguém com todas as forças do seu coração e esse alguém não sou eu querido!

Ele me puxou forte e eu continuei segurando-o ao redor da cintura... E nos beijamos pela primeira vez... Elessar continuava segurando no meu queixo com seus dedos longos e fortes e acariciando meu rosto.
Em seguida me pegou nos braços e me deitou na relva...
Percebi que minha renúncia trabalhava nele como um afrodisíaco.
E eu presa em um frenesi cheirava suas lãs.
Os odores de nós dois se misturavam com a floresta. 

Nós fechamos os olhos como se pudéssemos nos esconder do mundo por trás das nossas pálpebras.... Nós dois éramos sexualmente vulneráveis naquele momento.
A Lua excitada e radiante esperava pelo idílio que eu não permiti acontecer. 
De tanto ela esperar... Ela se apagou... E deu lugar a manhã, que mesmo com os raios vindos do Sol por entre as árvores, para mim era tristonha. 
A bela manhã que esperava ser recebida com algazarra encontrou-nos em silêncio deitados sobre a relva.

Instantes depois um grande pássaro passou voando rasante sobre nós. 
Os olhos de Elessar brilharam novamente e seguiram o pássaro até ele sumir...
 Fazendo com que ele prendesse a respiração como se estivesse prendendo as lágrimas. Eu entendi que ele estava sofrendo e puxei a cabeça dele para meu colo... E pensei

- “Meu pobre Elfo nos tentamos ser livres apenas uma vez na vida, e agora terei que deixá-lo seguir seu caminho e eu seguirei o meu. 
Mas sei que, de qualquer maneira, acrescentei algo a você, e você a mim”.

Ouvimos uma algazarra, risos sinceros! 
Eram nossos amigos que vieram nos buscar para seguirmos viagem na busca do Arcanjo para livrar Magno do feitiço.
Embora ele gostasse de ser um tigre. Queria se casar com Mah e não queria correr o risco de seu filho nascer um tigre. 
Mas será que a ciganinha ainda iria querer casar com ele depois de saber que seu cigano poderia ser um Vampiro?

Elessar parece ter lido minha mente nesse momento e ficou mais triste ainda. Levantamos da relva e fomos nos banhar precisávamos limpar a mente dos sofrimentos para uma nova etapa de nossas vidas. 
Eu pedi licença a ele e entrei na floresta estava muito triste para encontrar nossos amigos. Eles se espantaram quando Elessar saiu do rio sem mim se entramos os dois, mas entenderam que algo não estava bem pelos olhos dele que estavam cinzentos. E não perguntaram nada.

Capitulo II

Eu estava subindo uma pequena elevação um pouco distante do rio quando vi uma caverna que eu ainda não conhecia. Parecia pequena, porém, quanto mais eu andava mais ela se alastrava entre intrincados túneis e estalagmites. 
Cheguei ao final de um dos túneis, encontrei um afluente ligeiro que cortava o solo pedregoso da caverna, que era ampla e clara pela construção das suas paredes de rochas brilhantes. Conforme fui me enfiando mais e mais pelos túneis a caverna ficou escura, mas continuava brilhante. Percebi que era por ser  o lar de um inseto único O “pirilampo Arachnocampa luminosa”. Este inseto produzia fios brilhantes de seda que desciam pelo teto da caverna e brilhavam para atrair presas inocentes.
 A soma da gruta escura com os pontos luminosos faziam parecer que o local era uma réplica do céu noturno. Atravessei encantada olhando para cima as estrelas formadas pelos fios dos pirilampos... 
Quando o chão sumiu sob meus pés e eu despenquei... 
Cai por cima de ossos gigantes de um dragão..... Me senti muito mal com aquilo!

Meu povo é adorador de dragões. Eu tentei colocar no lugar todos os ossos que eu desmoronei, mas não sabia como era o esqueleto nem a raça do dragão. Então arrumei como pude e comecei a escalar para sair da cova do dragão, chegando à altura dos ombros do dragão, (me pareceu um dragão que andava ereto) pousado delicado sobre omoplata, exatamente na escápula (que é o osso em forma de triângulo localizado na parte superior do tórax onde forma o ombro, que juntamente com a clavícula forma a cintura escapular, permitindo a união de cada membro superior ao tronco) estava um ninho com um ovo de dragão, ele era cinza com pintinhas de cor laranja, com aproximadamente 25 centímetros.

 Eu o aconcheguei com todo carinho como se estivesse junto ao pescoço de sua mãe juntei ao redor, os ossos que desmontei de sua mãe e fiz uma oração a eles.Tive muita vontade de leva-lo comigo... Mas se ele está a tanto tempo ao lado de sua mãe que os ossos dela estão limpos como se tivessem todos sido lavados não deveria ser legal pegá-lo para mim. Ainda mais que eu sairia em uma viagem perigosa e o ovo poderia correr perigo comigo... 
Bem, desci dos ossos com muito cuidado porque tinha visto uns cipós que me dariam apoio para subir o barranco quando vi uma inscrição.

“Se voce chegou até aqui é porque tem um bom coração. Então, por favor, cuide do meu bebê como se fosse seu”...

Meu coração quase parou de tristeza... Eu não poderia levar o ovo comigo...
Sai da caverna muito triste, dei uma ultima olhada e chorando carreguei galhos até que consegui esconder a entrada da caverna e fui encontrar meus amigos. Chegando lá estavam todos apreensivos e quando me viu chorando Magno veio rápido querendo saber o que Elessar fez;

Eu contei a eles que estava chorando por ter abandonado Erza!

= Erza?? Quem é Erza?

Perguntou Elessar visivelmente descontrolado com meu pranto.
Eu expliquei sobre o meu ovo de dragão e que eu não sabia se quando voltássemos ele ainda estaria lá ou se alguém teria roubado para comer ou apenas como enfeite. Magno me disse carinhoso:

- Não vão encontra-lo. Voce é a pessoa de coração bom que o dragão falava. Por isso o ovo ainda está lá depois de nem sabemos quanto tempo! Acalme-se. Quando voltarmos voce ira nos mostrar seu bebê.

Eu me acalmei e pedi a Galeon que estava se despedindo, que guardasse meu “alaúde” até eu voltar da viagem.

Depois fomos para nossas moradas arrumar o que levaríamos para essa viagem longa. Para alcançar o portal precisaria ser com esforço e não com tele transporte. Se usássemos algo assim, não conseguiríamos acha-lo e ele ficava em uma montanha bem íngreme. Depois de tudo pronto nos transportamos da floresta de Uhat para a floresta de Bjorian onde fica o acampamento do cigano Lê Mât e Sitandra. Era de onde começaria nossa viagem. Mah ficou encantada com o acampamento dos ciganos de Bjorian! Era totalmente diferente do acampamento dela e do de Magno. Elessar com dicas e conselhos úteis nos preparava para entrarmos na grande "Floresta Negra". Essa floresta tinha árvores tão altas e frondosas, que mal conseguíamos ver o céu.

Entretanto não era somente isso que existia nessa floresta, segundo os ciganos nessa floresta morava uma grande criatura que chamavam de “ A Besta do Lenhador”. Já estava perto de escurecer quando chegamos ao começo das montanhas de Gladiah que fica na “floresta negra”. Os Elfos de Gladiah fecharam suas portas e todos saíram das ruas. Alguns que ainda precisavam ficar até mais tarde na rua tinhas seus rostos aterrorizados. Olhando para os lados como se a qualquer momento fossem dar de frente com a tal “Besta do Lenhador” Dseyvar chegou perto de um morador: Era um elfo, mas não tão belo quanto os elfos de Uhat.  Eles eram elfos atarracados com as orelhas como guidons. Ele perguntou:

- Senhor! O que está acontecendo? Porque estão assim aterrorizados.

O elfo olhou para ele e respondeu.

- Acabaram de encontrar o corpo da filha do ferreiro. Estava na floresta e tinha marcas de mordida nas pernas e no pescoço.

Onde a encontraram?

- No seio da “floresta negra” Por isso estamos nos fechando em casa, disseram que foi a “besta do Lenhador” que a atacou.

- O senhor tem algum lugar onde nós possamos ficar? Para onde iremos, teremos que atravessar essa floresta...

Sim – disse o elfo – Podem ficar em minha morada! Mas as acomodações são precárias eu sou apenas um servo.

Nós aceitamos ficar na morada do Senhor Aron. Entramos rapidamente com ele que estava apavorado. Abri a cortina e olhei fora da casa porque estavam todos correndo sem direção fazendo grande barulho. Nesse momento vi uma enorme fera... A princípio eu pensei que fosse lobo, ou urso, não entendi bem, ela andava ereta, Não parecia correr atrás dos moradores que estavam em alvoroço. A fera simplesmente caminhava para cidade como se tivesse direção certa.

Fechei a cortina rapidamente e disse:

- Melhor apagarmos as luzes.

Por que? - Perguntou Dseyvar

- Eu vi o motivo de tanto desespero

- Voce viu a besta? – perguntou

Eu não respondi, apenas olhei para meus amigos temendo por todos, se a tal besta fosse transformada por magia poderia acabar com todos nós. 
Mas eu estava com o rosto amedrontado e eles perceberam.

 Mah perguntou ao senhor Aron onde iríamos dormir? O senhor não tinha camas. Ele saiu do aposento e voltou com vários sacos com palha e nos deu. 
Cada um de nós pegou um, mas a cigana disse que não dormiria naquilo que deveria estar repleto de pulgas dado ao tempo frio de inverno. Disse que devíamos continuar nossa viagem,  ao terminar de falar pegou suas coisas e saiu batendo a porta... Não achamos que ela fosse realmente, que quando visse o alvoroço e o medo dos moradores entraria e poderíamos enfim descansar para sairmos bem cedo para nossa caminhada>
Ledo engano Mah não voltou então, saímos atrás dela chamando-a, mas a cigana não parou de andar.
 Eu queria lhe contar sobre o que eu vi, mas ela estava longe e não podíamos usar magia para não quebrar o encanto da viagem. 
Quando notamos já estávamos no meio da floresta. 
Estava muito escuro e frio e a única coisa que ouvíamos era o sussurrar do vendo nas folhas das enormes árvores. Elessar parou e nos disse:

= Precisamos decidir agora e rápido! Temos duas opções, voltarmos e começarmos a procurar pela manhã ou nos separarmos agora para encontra-la.
cada um procurando em uma direção, porque Irmos todos para o mesmo local não dá certo, poderemos tomar o caminho errado e a perderemos totalmente.

Resolvemos erradamente nos separar... O certo seria voltarmos para casa. Assim estaríamos optando pela certeza de estarmos todos juntos durante o dia para procurarmos, mas como amamos aquela ciganinha teimosa. Nos separamos.

Antes de nos separarmos eu contei a Elessar e aos outros, o que eu tinha visto pela janela e  disse também, que pensei ser uma visão causada pela excitação do momento. 
Mas o Elfo arregalou os olhos como se tivesse medo de alguma coisa e antes de nos separarmos... Ele recomendou que tivéssemos cuidado, que nosso ponto de encontro fosse junto ao carvalho em que estávamos naquele momento. Todos nós deixamos nossas marcas no carvalho, Elessar me pediu que se eu visse a besta me escondesse contra o vento. Que nunca ficasse perto das árvores e que escolhesse as clareiras se precisasse descansar. 
 Despedi-me e segui a direção que ficou para mim. Andei pelas matas escuras durante toda noite, sem encontrar Mah.
Nem mesmo cruzei com nenhum dos nossos.

Também não parei para descansar; enfim despontou a manhã, logo se tornando ensolarada, realçando a tonalidade azulada do céu que eu podia vislumbrar quando o vento afastava as folhas das copas das árvores imensas. Parecendo que era um céu verde com inúmeros grãozinhos de azul e dourado. Eu olhei para todos os lados me sentindo perdida. E relembrando de tudo que passamos com tantos arqui demônios, mestres da bruxaria e oponentes que queriam sempre destruir-nos sem que nunca tivéssemos feito algo a eles. 
Relembrando das inúmeras vezes que estivera entre a vida e a morte. 
Agora eu simplesmente admirava a beleza do local sem meus amigos por perto. Meus amigos onde estaria? 
Precisávamos atravessar um portal de difícil acesso...  Pensei triste e me sentindo sozinha:

-   já foram tantos portais que atravessamos em um piscar de olhos, agora precisaremos passar pela prova da coragem e da perseverança para podermos encontrar apenas um portal. Mas esse será a nossa Glória!

 Resolvi reagir, deixar os pensamentos de lado e continuar minha busca! Para saber se eu estava muito longe do nosso ponto de encontro; Peguei a bússola no fundo da bolsa que carregava no ombro, retirei da caixinha de madeira esculpida. Coloquei-a na palma da mão, relaxei o corpo buscando uma posição confortável. E... Arregalei os olhos! 
Esvaziei o ar dos pulmões...
Soltei minha bagagem no chão...
Meu peito estava totalmente vazio de gás carbônico...
Renovei o oxigênio e olhei a bussola novamente... 

Eu estava no mesmo lugar onde nos separamos na noite anterior......

.........
 - Como assim??? Eu andei tanto que estou exausta...

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